quarta-feira, 4 de março de 2009

Uma infância interrompida



Caros Amigos,





Falar sobre este tema que estaremos comentando nesta postagem é muito difícil, visto estar falando de um dos crimes mais bárbaros e nojentos que existem, onde a infância de uma criança que possui um belo futuro pela frente é interrompido por estes animais, se é que podem ser chamados de humanos as pessoas que cometem este ato.


A pedofilia, infelizmente tem se tornado algo rotineiro nas páginas dos jornais, sendo que muitas pessoas já nem dão mais atenção sobre este fato. Agora você que está lendo esta postagem, imagine o quanto uma crianças que é vítima acaba sofrendo para o resto de sua vida, tendo que ter acompanhamento psicológico e médico. E o pior: na maioria das vezes, as pessoas que cometem este crime, ficam soltas nas ruas, fazendo novas vítimas.


Confesso a todos que sou contra a pena de morte, mas em casos como estes, penso que se este método não resolveria este grande problema que atinge as classes baixas, em especial. Por mais que seja veículado notícias deste gênero, o "bicho-papão" chamado pedófilo pode morar dentro da casa destas crianças ou até nas proximidades.


Para que o pedófilo possa conseguir seu objetivo, a maioria das vezes ele usa métodos que "prendem" as crianças como passeios, doces, filmes, entre outros pontos que nem é bom citarmos para que não fiquemos mais indignados com este ato nojento e sujo, que nem pode ser considerado como selvagem porque um animal não faz isso com sua cria. Se engana aqueles que imaginam que os pedófilos são pessoas humildes que praticam este crime: vão desde oficiais de justiça até borracheiros, sendo as vezes estes criminosos pais de família, tendo até mesmo filhos.


O caso mais recente que vem chocando toda a população é na cidade de Catanduva, cidade localizada a 385 quilômetros da capital e com aproximadamente 120 mil habitantes, agora aparece nos noticiários por causa de uma rede de pedofilia que pode ter envolvido mais de 40 crianças entre 5 e 12 anos de idade, a maior parte moradoras de bairros pobres.


Dois inquéritos policiais já foram abertos para apurar o crime. No primeiro deles, que virou ação penal, duas pessoas foram presas, entre elas um borracheiro conhecido como Zé da Pipa e o seu sobrinho, que foi solto. No segundo inquérito, as crianças passaram por uma sessão de reconhecimento, na semana passada, e identificaram quatro pessoas, entre elas dois menores de idade, que estão presos temporariamente. E podem surgir mais pessoas envolvidas nesta rede de pedofilia. Senadores que integram a CPI da Pedofilia chegaram na esta semana na cidade para apurar as denúncias de abuso sexual praticado por adultos contra crianças da cidade e auxiliar os trabalhos policiais.


Enquanto algumas pessoas tem como filosofia para acabar com este problema a pena de morte, assim como este blogueiro citou acima, pensando nesta possibilidade, o correto para que este problema não seja notícia é reforçar os métodos prisionais para as pessoas que praticam, sendo incorporados programas e acompanhamento psicológico, por mais que alguns não apresentem problemas mentais. Por mais que este criminoso, ao ser preso receba o julgamento dos outros presidiários, sofrendo agressões e provando "do mesmo remédio", ainda assim é um risco, visto ao ter a liberdade voltar cometer este crime.


Para se combater este crime são necessários vários pontos como a intensificação e investigação dos órgãos de segurança nas cidades, realizando um trabalho intenso em combate a estes abusos e projetos que façam com que estas crianças participem, até mesmo ensinando uma profissão que ajude no orçamento familiar, fazendo com que as mesmas não fiquem "perambulando" o dia inteiro pelas ruas. Outro ponto a ser destacado é a comunicação familiar, onde deve ser deixado de lado este "tabú" de falar sobre sexo com os filhos, onde se isso não é feito dentro de casa, a criança vai aprender com os colegas e com outras pessoas até de um maneira errada sobre o assunto.


Vale lembrar que é importante que os pais acompanhem o desempenho escolar de seus filhos e tenham uma boa comunicação entre eles, pois assim a criança se sente mais segura e o ditado muito falado pelos adultos "não dê aceitação a estranhos" e "não aceite doces de estranhos", acabe sendo aplicado.

Um comentário:

Caroline Porto disse...

adorei o que vc escreveu Ivan, e também não sou a favor da pena de morte mas neste caso mudo a minha opinião. Pois acredito que quando uma criança passa por esse tipo de trauma, ela morre de algum jeito em seu interior, e a pena de morte é pouco para tais animais chamados ainda de humanos. um grande beijo
kakah