domingo, 25 de outubro de 2009

Para o melhor amigo, o melhor pedaço


Caros Amigos,

No mundo em que vivemos, algumas pessoas esqueceram de um grande mandamento que Jesus Cristo, o maior homem que já viveu nesta Terra nos ensinou: o amor entre as pessoas. Em virtude dos acontecimentos, a humanidade tem desprezado esta importante qualidade que é fundamental para sermos bem sucedidos em nossas atividades diárias, seja no trabalho, na escola ou com nossos familiares.

Mas porque será que as pessoas teriam deixado de lado esta qualidade, ou seja, não passam mais tempo com seus amigos e familiares? Várias respostas temos para esta pergunta, mas o objetivo desta postagem é estar trazendo uma mensagem cujo título é "Para o melhor amigo, o melhor pedaço". Trata-se da história de um mendigo chamado Serapião que tem como fiel amigo seu cachorro chamado Malhado. Este amor pelo animal é tão grande que Serapião é capaz de fazer algo neste história louvável e que nos deixa de exemplo para todos nós.

Observem a história transcrita nesta postagem e no áudio que segue abaixo e tire suas conclusões se você tem reservado o melhor pedaço para seu amigo.





"Serapião era um velho mendigo que perambulava pelas ruas da cidade e ao seu lado o seu fiel escudeiro, um vira lata branco e preto que atendia o nome de malhado. Serapião não pedia dinheiro. Aceitava sempre um pão, uma banana, um pedaço de bolo ou outro alimento qualquer. Quando suas roupas estavam imprestáveis, logo era socorrido por alguma alma caridosa. Mudava a apresentação e era alvo de brincadeiras.

O mendigo era conhecido como um homem bom que perdera a razão, a família, os amigos e até a identidade. Não tomava bebida alcoólica e estava sempre tranquilo, mesmo quando não recebia nada de comida. Dizia sempre que Deus lhe daria um pouco na hora certa e, sempre na hora em que precisava alguém lhe estendia uma porção de alimentos. Serapião agradecia com reverência e rogava a Deus pela pessoa que o ajudava.

Tudo que ganhava, dava primeiro para o malhado, que paciente, comia e ficava esperando por mais um pouco. Não tinham onde passar as noites; onde anoitecia lá dormiam. Quando chovia, procuravam abrigo embaixo da ponte do ribeirão. Ali o mendigo ficava a meditar, com um olhar perdido no horizonte. Aquela figura era intrigante, pois levava uma vida vegetativa, sem progresso, sem esperança e sem um futuro promissor.

Certo dia, um homem, com a descupa de lhe oferecer umas bananas, foi bater um papo com o velho mendigo. Iniciou a conversa falando do malhado, perguntou a idade dele, mas Serapião não sabia. Dizia não ter ideia, pois se encontraram num certo dia, quando ambos perambulavam pelas ruas. Nossa amizade começou com um pedaço de pão - disse o mendigo. Ele parecia estar faminto e eu lhe ofereci um pouco do meu almoço e ele agradeceu, abanando o rabo, e daí, não me largou mais.

Ele me ajuda muito e eu retribuo essa ajuda sempre que posso. Como vocês se ajudam? Perguntou. Ele me vigia quando estou dormindo; ninguém pode chegar perto que ele late e ataca. Quando ele dorme eu fico vigiando para que outro cachorro não o incomode. Continuando a conversa, o homem lhe fez uma nova pergunta: Serapião, você tem algum desejo na vida? Sim, respondeu ele. Tenho vontade de comer um cachorro quente, daqueles que tem na lanchonete da esquina.

Só isso? Indagou. É, no momento é só isso que eu desejo. Pois bem, disse o homem, vou satisfazer agora esse grande desejo. Saiu e comprou um cachorro quente e o entregou ao velho. Ele arregalou os olhos, deu um sorriso, agradeceu a dádiva e em seguida tirou a salsicha, deu para o malhado e comeu o pão com os temperos. O homem não entendeu aquele gesto, pois imaginava que a salsicha era o melhor pedaço.

Por que você deu para o malhado logo a salsicha? Interrogou, intrigado. Ele, com a boca cheia, respondeu: 'para o melhor amigo, o melhor pedaço'. E continuou comendo, alegre e satisfeito.O homem se despediu de Serapião, passou a mão na cabeça do cão e saiu pensando com seus botões: aprendi alguma coisa hoje. Como é bom ter amigos. Pessoas em que possamos confiar. Por outro lado, é bom ser amigo de alguém e ter a satisfação de ser reconhecido como tal. Jamais esquecerei a sabedoria daquele mendigo".

E você, que parte tem reservado para os seus amigos?? O amor, alegria, carinho, afeto e as demais qualidades você tem reservado para seus amigos e familiares? Após esta mensagem, pense e reflita um pouco sobre qual a melhor parte que estamos reservando para nossos amigos.

sábado, 17 de outubro de 2009

Túnel do Tempo: o passado de presente - pegadinhas do Ivo Holanda


Caros Amigos,

Depois de muito tempo, o quadro Túnel do Tempo: o passado de presente retorna a este blog trazendo programas, quadros, músicas, entre outras coisas que fizeram história nos veículos de comunicação brasileira. E desta vez vamos estar matando saudades do famoso Ivo Holanda, ator este que adorava apanhar das pessoas em suas pegadinhas.

Ivo Holanda de Barros, natural de Herculândia ficou conhecido por todos em virtude de suas atuações na década de 80 e 90 no programa Topa Tudo por Dinheiro comandado por Silvio Santos que fez muito sucesso na época. Ivo Holanda participava do quadro denonimado "Câmera Escondida", onde pregava peças com as pessoas, que muitas vezes revidavam com agressões a ele, o que se tornava o ponto forte das brincadeiras., tendo que muitas vezes ser socorrido pela produção do programa.

Vale lembrar que nestas agressões, até mesmos os produtores não aguentavam e demoravam para socorrer Ivo Holanda, que muitas vezes Silvio Santos se referia como "saco de pancadas do SBT", gritando pedindo ajuda, o que causava mais risos entre os telespectadores. Neste ano, surgiu um boato que o ator teria morrido, causando grandes notícias pela internet, rádio e a própria televisão. Ivo Holanda foi até ao programa Estádio 97 de São Paulo e esclareceu o fato dizendo que não passava de um mal entendido ou uma brincadeira maldosa de alguma fã.

Independente deste fato, a lembrança que temos deste grande ator são de suas brincadeiras que proporcionaram boas gargalhadas, cumprindo assim aquele ditado que "rir é o melhor remédio". Até hoje, podemos matar saudades destas pegadinhas no programa Silvio Santos que vem sendo exibido todas as tardes de domingo. Muito obrigado Ivo Holanda e esperamos que você volte um dia para as telas com mais brincadeiras e apanhando mais um pouco das pessoas.

E para matar esta saudade, segue abaixo dois vídeos de algumas pegadinhas feita por ele, sendo a primeira o famoso "Detector de Veado" com a participação de Gibe, outro ator que participava do programa:






Já esta pegadinha foi considerada as melhores feitas por Ivo Holanda, onde ele passa perto de um bar e xinga as pessoas de corno ou veado. Quando ele xinga, algumas pessoas se aproximam e perguntam quem é o corno ou veado, quando ele afirma que chamou apenas um. Divirtam-se com este vídeo:






O quadro Túnel do Tempo: o passado de presente retorna logo mais com outro acontecimento que ficou na história brasileira.

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Penapolense guarda até hoje carta enviada pela Nasa



Caros Amigos,

Em 20 de julho de 1969, a população mundial acompanhava por meio rádio e demais veículos de comunicação o comandante da missão Apolo 11 e astronauta Neil Alden Armstrong entrar para a história como sendo o primeiro homem a pisar na Lua. Na época, o penapolense Alair Pereira, 73 anos, acompanhou esta façanha por meio do radioamadorismo, hobby praticado aproximadamente há 54 anos.


O radioamador é a pessoa que procura manter o funcionamento de uma estação de radiocomunicação para comunicados e conversas informais ou para concursos e competições nacionais e internacionais. Além dos operadores de estações amadoras de radiocomunicação, os códigos desta modalidade de comunicação são utilizados por serviços diversos, tanto civis como militares, e também por profissionais e empresas que utilizam a radiocomunicação como contato com seus integrantes.

"Sempre gostei de eletrônica, fazendo cursos e trabalhando no conserto de aparelhos", recorda Alair. Hoje, 40 anos após este feito, ele que é militar reformado, guarda com carinho uma relíquia que poucas pessoas no mundo possui: uma carta (foto) de correspondência da Nasa (que em português significa Administração Nacional do Espaço e da Aeronáutica), também conhecida como Agência Espacial Americana, responsável pela pesquisa e desenvolvimento de tecnologias e programas de exploração espacial em comemoração a este feito. "Lembro que neste dia sintonizei uma estação americana dentro da Nasa, e o locutor que falava em espanhol dizia que aquele que conseguisse contato ganharia esta carta como recordação", comenta.

Ao ouvir esta mensagem, Alair tentou contato, conseguindo falar com o operador, cumprimentando a conquista feita pelos astronautas. "Não demorou muito tempo, o carteiro chegou à minha casa com um envelope, e ao abrir, notei que era a carta conforme aquele locutor havia prometido", destaca. O penapolense guarda até hoje, junto com seus aparelhos de radioamador, a carta contendo o selo comemorativo e a foto dos três astronautas que participaram daquela viagem histórica. "Foi um momento especial que este hobby me proporcionou", garante.

A paixão pelo radioamadorismo começou quando o penapolense era policial militar e foi atuar na manutenção de equipamentos de transmissões. "Nesta época fundamos o Clube de Radioamadores da Guarda Civil de São Paulo. Na época, para trabalhar nesta área era preciso conhecer noções básicas de eletrônica e legislação, que são utilizadas até hoje", ressalta. A primeira estação, ou "batismo" como é chamado pelos adeptos ao radioamadorismo aconteceu quando se comunicou com David Badur (já falecido) residente em Campinas. Após esta comunicação, Alair também foi atendido por Ademar Torres e sua irmã, conversando com este por meia hora.



Atualmente, o penapolense (foto) se comunica de sua residência com outros radioamadores espalhados pelo Brasil e fora do país, admitindo que os meios de comunicação eram precários naquela época, por isso o radioamador era usado em casos de emergência. "Divulgação de falecimentos e outras notícias de utilidade pública eram anunciados pelos adeptos", enfatiza. Dentre os casos de emergência, Alair destacou que certa vez ajudou um trabalhador que foi atacado por uma cobra coral em Assumpção, no Paraguai, ao descarregar uma carga de bananas que estava em um navio. "Um radioamador entrou em contato comigo para saber quais medidas teriam de ser tomadas naquela situação, solicitando o soro antielapídico intravenoso", lembra.

De imediato, o penapolense entrou em contato pelo aparelho ao Instituto Butantã em São Paulo, sendo providenciado o soro que foi transportado pelo avião da FAB (Força Aérea Brasileira). "Em poucas horas, o antídoto estava em Assumpção, salvando a vida daquele trabalhador", diz emocionado. Alair garante com convicção que mesmo com o avanço dos meios de comunicação, o radioamadorismo nunca acabará, pois possibilita fazer novas amizades e rever velhos companheiros operando suas estações. Além dele, suas duas filhas e um genro, bem como outros penapolenses tem o radioamadorismo como hobby. "Enquanto eu viver, estarei sempre me comunicando pelo radioamadorismo, pois só me trouxe alegrias e emoções", finaliza.