segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Alegria de pobre dura pouco..e muito pouco mesmo



Caros Amigos,


Diz aquele ditado que "alegria de pobre dura pouco". Pois é, tive a confirmação desta frase neste final de semana comigo. Embora seja engraçada esta história que estarei contando a todos, para mim foi motivo de confirmação desta frase e de algumas conclusões. Muitos sabem que sou de uma família humilde. Minha mãe trabalha como merendeira na Prefeitura Muncipal de Penápolis e meu pai é mecânico em uma empresa privada aqui na cidade. Com muito esforço e com a ajuda deles, consegui adquirir uma coisa que há muito tempo eu gostaria de comprar: um computador.


Como a maioria das casas possui um computador, ou seja, 99,9%, apenas 1% (na qual eu estava incluído), não possui este aparelho que em nossos dias é muito importante, pois facilita o trabalho e como mostrou o professor José Marcos Taveira em suas aulas e no filme Duro de Matar 4.0, hoje somos dependentes da tecnologia. Pois bem, foi na quinta-feira, 25, em pleno horário de almoço que fui com a minha mãe na loja comprar o "brinquedinho" (para muitos isso vai parecer um momento cg, que é uma longa história, mas tudo bem).


Chegamos na loja e o vendedor, grande amigo meu de infância, foi me mostrando o computador. Confesso a todos que parecia uma criança quando ganha um brinquedo novo ao ouvir meu amigo falar que o computador tinha 2GB de memória e HD de 320 Dual Core (nome difícil este). Logo me interessei por ele e fechamos o negócio. O meu amigo disse que no sábado a tarde ele estaria em casa. O clima em casa estava numa tensão só. Até meu pai, que não sabe nada sobre computador estava ansioso com a chegada. No sábado a tarde, 27, o caminhão da loja parou em casa. "É o computador Ivan", disse meu irmão Lucas, de 12 anos, feliz da vida. Era mesmo o computador. O rapaz desceu com as caixas e logo fui colocando elas na mesa onde ficaria ele. Assim que o rapaz foi embora, logo fomos abrindo as caixas para começar o processo de instalação do mesmo.


Até aí todos estavam felizes. Por fim, terminei de instalar ele e chegou o tão esperado momento: ligar ele. Ao ligar ele, a luz acendeu, onde todos nós ficamos apreensivos. Mas algo, logo após que liguei ele, nos causou tristeza: não aparecia nada no monitor. Uma coisa até estranha todos nós achamos, mas continuamos tentando funcionar ele. Depois de várias tentativas, acabei apelando para dois amigos meus que trabalham e entendem muito bem de informática. Meu primeiro amigo me disse que o problema poderia ser com o fio que liga o cpu com o monitor. Já fiquei preocupado e minhas esperanças de poder mexer nele no final de semana já estavam descartadas. Por causa disso, tirei a conclusão da frase que "alegria de pobre dura pouco"....e muito pouco mesmo!!!


Você que está lendo deve estar pensando que chato deve ser isso. Confesso e todos que isto que aconteceu é muito chato, pois depois de muitos anos, fazendo esforço e economias para adquirir um computador, ele chega com defeito de fábrica. É como minha mãe disse que desta vez fomos muitos sortudos com isso!!! Por fim, meu segundo amigo veio em casa e disse que o cpu não estava conseguindo enviar as informações para o monitor. Constatei este problema, após levar o monitor na casa deste meu amigo e vermos que o problema era mesmo com o cpu.


A noite, conversando com o amigo meu que me vendeu o computador, expliquei a ele o problemae disse que teria que levar ele no outro dia cedo na loja. Este meu amigo me disse que poderia demorar de 20 a 30 dias para solucionar o problema. De 20 a 30 dias para solucionar o problema??? Eu que estaria com problema caso não fosse solucionado com urgência!!! Depois de muita conversa com o gerente da loja, ele pediu outro computador novo e me deu o prazo de sete dias para a entrega. Estou na torcida de que até sábado, 04, ele esteja em casa.


Enfim, termino aqui este post contando um pouco do que aconteceu comigo este final de semana e tirando minha conclusão de que alegria de pobre dura pouco...... e como diz o grande humorista Chico Anysio, interpretando o professor Raimundo com sua frase "e o salário ó", faço um plagio com esta frase dizendo "e a alegria de pobre ó!!!!"

sábado, 27 de setembro de 2008

Eterno Golias


Caros Amigos,



Assim como meu amigo Cláudio fez em seu blog uma homenagem a este grande humorista que nos deixou saudades, eu como um bom apreciador do humor brasileiro não podia deixar passar também esta data em branco. Todos nós somos dotados por uma grande qualidade: a alegria. Com isso, muitas pessoas usavam esta qualidade para proporcionar grandes gargalhadas, além de ser seu instrumento de trabalho.



Uma destas pessoas é Ronald Golias, que viera de família humilde, no qual hoje completa três anos de seu falecimento. Seu pai Arlindo Golias, fora fã do artista Ronald Colman, por isso o nome Ronald. Todavia, na hora do batismo de Golias, o padre implicou porque o nome não tinha vínculos com bílbia, então decidiu-se colocar o nome José Ronald Golias. Ronald Golias começou sua carreira artística nos anos quarenta participando de um grupo de acrobacias aquáticas, o Aqualoucos. Antes disso chegou a trabalhar como alfaiate e funileiro.



Nos anos cinqüenta, incentivado por seu amigo aqualouco Vicente Fiori, Golias ingressou no rádio onde conheceu Manoel da Nóbrega (pai de Carlos Alberto de Nóbrega) que logo a seguir o convidou para trabalhar no humorístico televisivo " A Praça da Alegria", na TV Paulista - Canal 5, em 1953. Pacífico, seu primeiro personagem marcante da televisão, apareceu em 1956 e tornou famoso o bordão "ô Cride fala pra mãe", que foi citado em música do grupo brasileiro de Rock Titãs dos anos 80. Esse bordão remete a cidade natal de Golias, São Carlos, pois o original era "ô Cride fala pra mãe que eu vou lá no Grêmio", (Grêmio Recreativo e Cultural Flôr de Maio), que é um clube social da comunidade negra da cidade.



Em 1967, apresentou na televisão seu personagem Bronco, que já fazia sucesso no cinema. Carlos Bronco Dinossauro estreou no humorístico "Família Trapo", da TV Record - Canal 7, de São Paulo, atual Rede Record, onde contracenava com Jô Soares, Ricardo Corte-Real, Cidinha Campos, Renata Fronzi e Otelo Zeloni e acabou se transformando no personagem mais divertido e popular do seriado. Teve uma filha chamada Paula, que o nome foi dado para homenagear Paulo Machado de Carvalho. Silvio Santos sempre foi um grande fã de Ronald Golias. Ao lado do animador, Golias participou do programa A volta ao mundo em 80 perguntas, numa fase em que relançou sua carreira na televisão, depois de ter se afastado alguns anos para cuidar de suas fazendas.



Nessa época, com o apoio de Silvio Santos ele criou novos tipos que aparecerem em quadros no programa dominical do apresentador e que ficariam igualmente famosos: o velhote Bartolomeu Guimarães, Isolda e o Profeta. Ao todo, a carreira de Golias é muito extensa. Conta-se em mais de cinqüenta anos de atuações em televisão, apesar de apenas dez filmes. Trabalhou nas quatro principais emissoras de TV do Brasil: Rede Globo no programa Superbronco, com Liza Vieira; atual Rede Record na Família Trapo; Rede Bandeirantes no programa Bronco; e no SBT, em A Praça é Nossa, SBT Palace Hotel, Escolinha do Golias e Meu Cunhado. Na emissora atuou também em especiais ao lado de Maria Tereza e Hebe Camargo. Na Rede Globo, em 2000, ao lado de Renato Aragão viveu um funcionário de hotel no especial humorístico sobre os 50 anos da televisão brasileira.



Nos anos recentes podia ser visto na emissora de Sílvio Santos, o SBT, em programas como "A Praça é Nossa", onde interpretava Pacífico, Profeta, Bartolomeu Guimarães e Isolda e no programa "Meu Cunhado", humorístico que ressuscitou seu personagem mais famoso, o Bronco, contracenando com Moacyr Franco, que era um de seus melhores amigos na TV desde que começaram a carreira. Faleceu vítima de infecção generalizada proveniente de infecção pulmonar, no Hospital São Luís na capital paulista, onde se encontrava internado desde o dia 8 de setembro de 2005. Foi sepultado no Cemitério do Morumbi.



A partir de 2007, o SBT passou a retransmitir a Escolinha do Golias com muito sucesso. Apoiado nesse sucesso do programa, a TV Bandeirantes também decidiu repassar o programa Bronco no mesmo ano.



Obrigado Ronald Golias pelas grandes gargalhadas que nos proporcionou, levando alegria aos lares brasileiros!!




quinta-feira, 25 de setembro de 2008

86 anos do Rádio no Brasil

Caros Amigos,

Nesta quinta-feira, 27, comemora-se no Brasil o "Dia do Rádio". Apesar da primeira transmissão ter ocorrido no dia 07 de setembro de 1922, na comemoração do centenário da independência, com um discurso do então presidente Epitácio Pessoa - o veículo é homenageado no dia do nascimento de Roquete Pinto -fundador da primeira emissora do país (a Rádio Sociedade do Rio de Janeiro, em 1923), e considerado o "pai" do rádio brasileiro.


Mas será que há alguma coisa em se comemorar nesta data? Conforme reportagem do Portal IMPRENSA, no qual entrevistou a jornalista Marilu Cabañas, repórter do programa "Atenção Brasil", jornal transmitido pela Rádio Cultura, para ela, o dia deve servir para refletir sobre a profissão e o papel social do rádio. "A gente tem que comemorar e refletir. O rádio é um veículo excelente para trabalhar, mas nem sempre os profissionais conseguem exercer a função da maneira como sonhavam. Seria muito interessante se todos exercessem o papel social do jornalismo, e não são todas as chefias que entendem isso. Devemos pensar nosso papel como jornalistas dos meios de comunicação", diz.


A história deste grande veículo de comunicação começa em 1896, pelo italiano Guglielmo Marconi. Desde então, democratizou a informação e imperou sobre os espectadores de uma forma nunca vista antes. Com o advento da televisão, da internet e do celular, muitos pensaram que ele perderia sua primazia. Mas, segundo Marilu, o que acontece é exatamente o contrário. "A idéia futura é que a internet mescle todos os meios de comunicação: TV, texto, rádio. Essa é uma fusão que propicia o rádio. Agora ele pode ser ouvido em qualquer parte do mundo, a internet só dá um ganho a mais para o rádio".


No Brasil, a história do rádio começa em 1923 quando Roquete Pinto fundou a primeira emissora do país, a Rádio Sociedade do Rio de Janeiro. Era uma fase experimental do veículo, que com o passar dos tempos, veio ganhando destaque e o gosto dos brasileiros. De lá pra cá, grande mudanças vieram acontecer neste veículo: das interferências e ruídos dos primeiros aparelhos de rádio(pesados, enormes e a válvulas), aos pequenos, leves e modernos rádios de transistores. Em 1968, surgiram as primeiras emissoras de frequência modulada (FM).


Para várias pessoas, inclusive eu, o rádio se tornou e é até hoje, um dos grandes "companheiros" nas horas de solidão ou em qualquer hora. Antigamente não se podia carregar o rádio para onde fosse, mas com os avanços da tecnologia, os famosos "ruídos" sumiram e novos formatos de programas são feitos, sendo assim que qualquer pessoa que possui um veículo como este, que até cabe na palma da mão, pode sintonizar e acompanhar seu programa preferido.


Com isso, termino este post com estas palavras que encontrei no site do Jornalista e Radialista José Nello Marques: "O Rádio foi e sempre será o veículo mais rápido de comunicação entre os homens". E podem ter a máxima certeza de que o Rádio nunca acabará porque sempre surgirão novos adeptos a este veículo que é o companheiro de todos.

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Crônicas de Repórter



Caros Amigos,


Neste post quero destacar o grande livro de Pedro Bial, intitulado como "Crônicas de Repórter", no qual tive a honra de ler há algum tempo, onde gostei muito e deixo como sugestão de leitura para aqueles que sempre vistam esta página.


Pedro Bial, experiente jornalista nos conta tudo que viveu na frente e atrás das câmeras em Crônicas de Repórter. Este é seu segundo livro pela editora - o primeiro foi "Leste Europeu, A Revolução ao Vivo". Com um texto leve, preciso e direto, o ex-correspondente estrangeiro da Globo divide com o leitor a adrenalina da profissão de repórter. Acontecimentos e emoções que o olho frio da câmera nem sempre revela.


Tratando de temas diversos, como a sua vida em Londres, a volta ao Brasil e, principalmente, o seu trabalho como correspondente internacional, Bial capta em sensíveis flashes o cotidiano de quem vive atrás da notícia. Suas crônicas - uma parte delas já publicada no Jornal da Tarde, de São Paulo - nos remetem para acontecimentos marcantes de nossa época: a Guerra do Golfo, o horror em Sarajevo, a batalha do Parlamento Russo em 93, entre outros.


Não é fácil sair por aí a procura de uma reportagem. A pessoa que escolher a profissão de jornalista deve se conscientizar de que passará por situações em que poderá pôr em risco a própria vida. Passar por aventuras é bom, mas não quando se está à frente do perigo, como muitas vezes Pedro Bial passou. Nascido em 29 de março de 1958, Bial formou-se em Jornalismo pela PUC do Rio de Janeiro, em 1980. Em 1981, entrou para a Rede Globo, por meio de um curso de formação em telejornalismo. Substituiu a apresentadora Leda Nagle nas entrevistas especiais de sábado, para o jornal Hoje, em 1983.


Um ano depois, Bial entrou para a equipe do Globo Repórter como jornalista exclusivo. A experiência durou até 1988. No mesmo ano, foi chamado para assumir o cargo de correspondente internacional, em Londres. Totalizaram-se oito anos só de viagens ao redor da Europa, anos em que o repórter passou por diversas experiências. Em Crônicas de Repórter, Bial retrata diversas situações que muitas vezes a própria mídia não pode mostrar. São histórias divertidas, emocionantes e trágicas.


Durante o tempo em que trabalhou no exterior, Bial acompanhou os acontecimentos mais importantes da segunda metade do século XX, como a queda do Muro de Berlim (1989) e a Guerra do Golfo (1991). Nesta, Bial entrevistou um grupo de beduínos, no deserto da Jordânia. No final da entrevista, eles o convidaram para jantar. A tradição é comer carneiro assado servido dentro do olho do mesmo e o jantar seguiu a regra. Bial não teve escolha; sentiu-se constrangido, mas experimentou. O repórter conta que as mulheres em Teerã precisam estar cobertas e sem nenhum tipo de maquiagem quando saem às ruas.


Do contrário, os maridos podem ser castigados. Neste caso, Bial encontrou duas mulheres, mãe e filha, que estavam cobertas, porém com unhas pintadas de esmalte vermelho. Os guardas retiraram-nas do local e as maltrataram. Esse é apenas um dos exemplos que muitas vezes a mídia não mostra. O livro é muito bom para quem é curioso e gosta de conhecer a vida em outros países. Porém, o autor comete muitos vícios de linguagem e até mesmo alguns erros grotescos. Muitas crônicas são interessantes, mas em algumas Bial não soube utilizar o jargão jornalístico.


Bial deixa claro em seu livro não estar arrependido de ter sido correspondente internacional da Globo, principalmente porque viu quão bom é estar em um lugar certo, no momento certo, para fazer uma reportagem. Refletindo sempre sobre a cobertura dada a estes fatos pela imprensa internacional, o livro vale como uma verdadeira aula de jornalismo. Crônicas de Repórter - um pouco do mundo em suas mãos.

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

O Brasil que vale ouro


Caros Amigos,



Quero destacar neste post os verdadeiros atletas que fizeram toda a nação brasileira vibrar a cada ouro conquistado. Trata-se dos atletas portadores de deficiências que nos deram grandes liçoes de vida, mostrando que mesmo com empecilhos pelo caminho, com muita garra e determinação, conseguiram enfrentar todas as barreiras. Com duas medalhas, uma de ouro e uma de prata, no último dia de competições dos Jogos Paraolímpicos de Pequim, a delegação do Brasil encerrou sua participação na nona colocação no quadro de medalhas e garantiu o melhor desempenho do país em uma edição de Paraolimpíadas.



Dessa maneira, o Brasil encerrou os Jogos Paraolímpicos de Pequim com 16 medalhas de ouro, 14 de prata e 17 de bronze, entre os 10 melhores do quadro de medalhas e superando o desempenho de Atenas-2004, onde o país chegou 14 vezes ao lugar mais alto do pódio. Este foi um dos melhores desempenhos dos atletas em Paraolimpíadas. Com número recorde de atletas, 188 no total, o time brasileiro faturou 47 medalhas nos Jogos Paraolímpicos de Pequim.



Diferente do que fez nas Olimpíadas 2008, em que chegou à competição com um recorde no número de atletas, mas não conseguiu os feitos mais expressivos em todos os tempos, o Brasil cumpriu as expectativas na edição deste ano da Paraolimpíada de Pequim, para os quais encaminhou uma delegação de vencedores. O destaque desta grande façanha é do nadador Daniel Dias, o "Phelps" da natação brasileira. Daniel conquistou grandes medalhas, além de quebrar recordes mundiais.



Isso não deixa de ser um feito espetacular, pois esses resultados são conseguidos através de muito esforço e superação em um país que não apoia o esporte como deve, em especial aos deficientes. Aliás, assistir às Paraolimpíadas é ver exemplos de determinação, garra, coragem e superação, independentemente da modalidade. Apesar de possuírem limitações físicas, como pessoas e atletas, eles não têm limites.



Parabéns a todos os atletas que emocionaram a todos os presentes e a todos nós pelas conquistas, nos deixando grandes lições de que nunca devemos desistir de nosso objetivos!!!


quarta-feira, 17 de setembro de 2008

A crise financeira dos EUA



Caros Amigos,


A crise que afeta o mercado hipotecário dos EUA é decorrência da crise imobiliária pela qual passa o país, e deu origem, por sua vez, a uma crise mais ampla, no mercado de crédito de modo geral. O principal segmento afetado, que deu origem ao atual estado de coisas, foi o de hipotecas chamadas de "subprime", que embutem um risco maior de inadimplência.


O mercado imobiliário americano passou por uma fase de expansão acelerada logo depois da crise das empresas "pontocom", em 2001. Os juros do Federal Reserve (Fed, o BC americano) vieram caindo para que a economia se recuperasse, e o setor imobiliário se aproveitou desse momento de juros baixos. A demanda por imóveis cresceu, devido às taxas baixas de juros nos financiamentos imobiliários e nas hipotecas. Em 2003, por exemplo, os juros do Fed chegaram a cair para 1% ao ano.


Em 2005, o "bom" no mercado imobiliário já estava avançado; comprar uma casa (ou mais de uma) tornou-se um bom negócio, na expectativa de que a valorização dos imóveis fizesse da nova compra um investimento. Também cresceu a procura por novas hipotecas, a fim de usar o dinheiro do financiamento para quitar dívidas e, também, gastar (mais). As empresas financeiras especializadas no mercado imobiliário, para aproveitar o bom momento do mercado, passaram a atender o segmento "subprime".


O cliente "subprime" é um cliente de renda muito baixa, por vezes com histórico de inadimplência e com dificuldade de comprovar renda. Esse empréstimo tem, assim, uma qualidade mais baixa ou seja, cujo risco de não ser pago é maior, mas oferece uma taxa de retorno mais alta, a fim de compensar esse risco. Bancos como Citigroup, UBS e Bear Stearns têm anunciado perdas bilionários e prejuízos decorrentes da crise. Entre as vítimas mais recentes da crise estão as duas maiores empresas hipotecárias americanas, a Fannie Mae e a Freddie Mac.


Consideradas pelo secretário do Tesouro dos EUA, Henry Paulson, "tão grandes e tão importantes em nosso sistema financeiro que a falência de qualquer uma delas provocaria uma enorme turbulência no sistema financeiro de nosso país e no restante do globo", no dia 7 deste mês foi anunciada uma ajuda de até US$ 200 bilhões. As duas empresas possuem quase a metade dos US$ 12 trilhões em empréstimos para a habitação nos EUA; no segundo trimestre, registraram prejuízos de US$ 2,3 bilhões (Fannie Mae) e de US$ 821 milhões (Freddie Mac).


Menos sorte teve o Lehman Brothers: o governo não disponibilizou ajuda como a que foi destinada às duas hipotecárias. O banco previu na semana passada um prejuízo de US$ 3,9 bilhões e chegou a anunciar uma reestruturação. Antes disso, o banco já havia mantido conversas com o KDB (Banco de Desenvolvimento da Coréia do Sul, na sigla em inglês) em busca de vender uma parte sua, mas a negociação terminou sem acordo.


Obs: dados retirados do site Folha de São Paulo

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

07 anos do atentado terrorista nos EUA



Caros Amigos,


Nesta quinta-feira, 11, se completou 07 anos do atentando terrorista às torres gêmeas do World Trade Center, em Nova York. Depois de serem atingidas por dois aviões que estavam em poder dos terroristas, a mando de Osama Bin Laden, chefe do grupo Al-Qaeda, as torres pegaram fogo. Em menos de duas horas, ambas desmoronaram, matando 3.000 pessoas, entre elas Bombeiros que estavam no local, resgatando as pessoas que estavam presas dentro dos prédios.


Além dos prédios, outros aviões tentaram atingir a Casa Branca, sede oficial do presidente dos EUA e o Pentágono, o local de estratégias do exército americano, sem sucesso, visto terem sido explodidos ainda no ar pelos oficiais o exército americano. Com este atentado, a cena de um país desenvolvido super pontente, mudou repentinamente da "noite para o dia".


Logo após o atentado, foi construído perto do local onde foram afixadas cerca de três mil bandeiras o "memorial do Pentágono", onde durante todo o dia receberá homenagens. Ainda hoje, a sociedade americana ainda tem dificuldades em lidar com o sentimento de medo e vulnerabilidade gerados após os atentados de 11 de setembro de 2001. A queda do World Trade Center, localizado no coração econômico do país, e o ataque ao Pentágono levaram o presidente americano George W. Bush a lançar sua "guerra contra o terror".


A captura do idealizador do plano, Osama Bin Laden, foi várias vezes prometida pelo presidente, que deixa a Casa Branca neste ano sem ter cumprido a missão, mas ressaltando que os EUA estiveram protegidos de outros ataques graças a suas medidas de combate ao terror. Para alguns especialistas no assunto, a prisão de Osama seria apenas uma questão simbólica. Ainda há muitas questões a serem respondidas sobre este atentado que nos causam dúvidas. Até hoje nós não temos uma real certeza de quem foram os responsáveis desses atentados e de que forma eles foram combinados dentro dos EUA.


Documentos políticos e da inteligência devem estar sendo produzidos. Ainda teremos que descobrir o que de fato foi o 11 de setembro, pois como diz o grande ditado, "o que a gente vê, é uma coisa; o que ele foi talvez possa ser alguma outra bem diferente".



terça-feira, 9 de setembro de 2008

O país dos impostos


Caros Amigos,



Quem ainda não parou para pensar no quanto pagamos de impostos? Qualquer coisa que formos adquirir, podemos ter certeza que uma boa parte do dinheiro é destinada aos impostos. Em reportagem veiculada pelo Jornal da Noite, apresentado pelo grande Boris Casoy, até o momento, os brasileiros já pagaram R$ 701 bilhões de reais em impostos municipais, estaduais e federais, somente neste ano.



No ano passado, o equipamento atingiu o mesmo valor somente em 11 de outubro, ou seja, 33 dias mais tarde. Em 2006 esse valor foi obtido em 11 de novembro. A estimativa da associação é que o Impostômetro ultrapasse, pela primeira vez, a marca de R$ 1 trilhão até o fim de 2008. Em 2007 foram marcados R$ 921 bilhões; em 2006, R$ 812,7 bilhões; e em 2005, ano da inauguração do painel, R$ 731,8 bilhões.



O presidente da entidade, Alencar Burti, afirmou estar preocupado com o avanço na arrecadação de impostos, pois retira recursos do setor privado para o Estado "sem a melhoria desejada nos serviços prestados ao contribuinte". Se os governos em todos os seus níveis adotarem um estilo de gestão empresarial, visto que hoje a concorrência não é mais apenas entre empresas, mas entre países, e aproveitando as perspectivas favoráveis geradas pelas descobertas de petróleo no pré-sal, teremos uma chance real de ver o Brasil ingressar realmente no rol das economias desenvolvidas.



O Impostômetro está instalado no prédio da Associação Comercial de São Paulo, na rua Boa Vista, 51, centro. Na internet, é possível visualizar no endereço: http://www.impostometro.com.br/. Entre no site que você verá o quanto até o momento já pagou, tirando sua conclusão depois aonde este dinheiro é empregado depois.


sexta-feira, 5 de setembro de 2008

Chaves completa 24 anos de SBT



Caros Amigos,


No dia 25 de setembro, o seriado Chaves completou 24 anos de SBT (Sistema Brasileiro de Televisão). A história do seriado começa com o nascimento da TVS, que depois iria se chamar SBT, de propriedade do grande comunicador deste país, Silvio Santos. Sem muitos recursos na época para preencher a grade de horários, Silvio Santos avaliou alguns pacotes de programas estrangeiros e optou pela parceria com a emissoras mexicana Televisa. Importar atrações como telenovelas, séries e filmes do México era barato e trazia bons resultados.


Eis que chegava um lote de novelas da Televisa que foram dubladas pela Maga, em parceria com o SBT. Todo o lote foi dublado, e Chaves, então desconhecido, veio junto, num lote de aproximadamente oitenta episódios, que foram dublados e apresentados ao dono do SBT. A atração tinha reprovação dos homens de confiança de Silvio. Contudo, ele contrariou sua equipe e exibiu o seriado como teste no programa do palhaço Bozo, em 1984, alternando com o seriado Chapolin Colorado.


A série se tornou um sucesso, tendo por vezes a maior audiência do SBT segundo o Ibope, conseguindo vencer por várias vezes a Rede Globo. A partir de 1988 começou a ser exibido em horário nobre. Seu maior pico de audiência foi de 36 pontos, em 1990. Até hoje, o seriado vem ganhando uma legião de fãs em todo o Brasil, que apreciam o humor simples, sem malícias e palavras de baixo calão.


É uma pena que atualmente, o programa tenha saído "novamente" do ar, por causa da estréia do programa Olha Você, o que é um plágio do programa Bom Dia, da Rede Record. Como muitos acham que o programa Chaves seja para "tapar" os buracos na programação da emissora, esperamos que ele retorne, pois além de custar barato para o senhor Silvio Santos, que paga por ano cerca de R$ 3 milhões de reais, diferentes das novelas e programas que podem custar isso por mês, é um dos programas que até hoje consegue "bater" nos outros em audiência.


Mesmo que seja deste jeito, o programa sendo tirado do ar e depois de algum tempo voltando, nossa torcida é para que ele não seja tirado definitivo, pois, uma boa parte da alegria de crianças, jovens (está incluído eu!!!) e adultos, será tirada. Por mais que sejam repetidas as histórias da vila, vale a pena assistir. Quem ainda não teve a oportunidade de assistir, seja porque nunca tinha ouvido falar ou que não gosta, deveria fazer um esforço pois não irá se arrepender.


quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Manhã Bandeirantes


Caros Amigos,



"O Rádio foi e sempre será o veículo mais rápido de comunicação entre os homens". Assim começa o site do grande jornalista José Nello Marques. Como muitas vezes já escrevi sobre os programas jornalísticos que a Rádio Bandeirantes apresenta, como o Jornal de Amanhã, Jornal Gente, Jornal em Três Tempos, não podia também de mencionar o Manhã Bandeirantes, apresentado por este grande comunicador.



Com um perfil jornalístico e de prestação de serviço, o Manhã Bandeirantes traz os detalhes dos principais acontecimentos do dia, as informações do mercado financeiro, do trânsito, das estradas, dos aeroportos e a agenda cultural do final de semana. Veiculado das 10h às 11h30, o programa também realiza entrevistas e debates. Além disso, o Manhã Bandeirantes possui quadros fixos, que são: Maurício Souza Lima às terças-feiras, onde o hebiatra, médico de adolescentes, responde a dúvidas dos ouvintes sobre a saúde dos jovens. Português: quartas-feiras. Maria Elisa Porchat dá dicas da língua oficial do Brasil e Do que Elas Gostam nas quintas-feiras, onde o debate é só com mulheres, sobre assuntos variados.



Formado em Jornalismo, José Nello Marques começou na Rádio Clube de Garça, no interior paulista, em 1970, aos 14 anos. Em 1973 foi para a Rádio Verinha de Marília, onde trabalhou com Osmar Santos e Oswaldo Maciel, dois grandes narradores esportivos, que sempre serão lembrados por todos os ouvintes. Em São Paulo, trabalhou na Rádio Record/Jovem Pan, na época em que funcionavam juntas. Foi locutor comercial, setorista policial e repórter geral, até chegar a apresentador e comentarista. Também passou pelas rádios Globo/Excelsior, Capital e participou da criação da rádio CBN.



Na televisão, Nello esteve na Record, Jovem Pan, TV CBI, Manchete e Bandeirantes, onde apresentou o programa Realidade. É correspondente do serviço brasileiro da Voz da América, emissora dos Estados Unidos e é diretor de Rádio e TV da Uniban, Universidade Bandeirante. Na Bandeirantes, apresentou, na década de 80, o programa Bandeirantes Acontece e o Jornal Gente. Atualmente está no Manhã Bandeirantes, abrilhantando todas as manhãs com grande informações sobre os acontecimentos do Brasil e do Mundo.



Quem ainda não teve a oportunidade de ouvir o programa, não sabe o quanto está perdendo. Sintonize a Rádio Bandeirantes AM 840 FM 90,9 ou pela internet no site http://www.radiobandeirantes.com.br/. José Nello Marques possui em site onde escreve sobre suas experiências, notícias atuais e artigos. Vale a pena você conferir o trabalho deste ícone do Jornalismo. O site é http://www.zenello.com.br/.

terça-feira, 2 de setembro de 2008

A falta de amor entre as pessoas



Caros Amigos,


Muitas vezes, já escrevi neste blog sobre algumas perguntas que todos nós já fizemos e queremos saber as respostas sobre os acontecimentos que estão havendo em nossos dias no mundo inteiro. Mas neste post, não vou fazer uma pergunta e sim estarei fazendo uma afirmação sobre o tema que será transcorrido aqui.


Como todos nós podemos perceber, grande parte das pessoas perderam o amor. Seja na família, entre amigos, enfim, para todas as pessoas, muitas tem desconsiderado esta importante exortação do maior homem que já viveu aqui na Terra, Jesus Cristo, sobre "amar o teu próximo como a ti mesmo". Independente de etnia, raça, cor e religião, todos nós devemos colocar em prática esta exortação de suma importância para os nossos dias, o que muitas pessoas não tem feito.


Embora sejamos imperfeitos e cometemos pecados constantemente, o objetivo de estar escrevendo este post foi de uma notícia que aconteceu esses tempos na cidade de Catanduva, onde foi veiculada nos grandes veículos de comunicação. Trata-se da menina de 16 anos que foi espancada por um homem enquanto dormia. E detalhe: esta moça estava grávida. Um boletim médico divulgado na tarde desta segunda-feira, 01, pelo Hospital Padre Albino, em Catanduva, a 385 km de São Paulo, diz que os médicos começaram a reduzir os sedativos da jovem de 16 anos agredida há duas semanas durante a gravidez. Ela continua internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI).


Segundo a polícia, a mãe foi espancada por um homem a pauladas enquanto dormia em casa no município de Macaubal, a 511 km de São Paulo. A jovem deu à luz uma menina no período que estava em coma. O bebê nasceu com 885 gramas na quinta-feira, 28, após o rompimento da bolsa, e está internado na UTI neo-natal. De acordo com o boletim médico, a jovem “apresenta melhora no nível de consciência”, mas respira com ajuda de aparelhos. A recém-nascida respira espontaneamente e está com condições cardiovasculares “estáveis”.


O auxiliar de serviços gerais Émerson Ferreira Barboza, de 21 anos, conseguiu visitar neste sábado, 30, a filha recém-nascida e a namorada. Um suspeito de ter cometido a agressão foi preso pela polícia no dia 19 de agosto, mas não foram revelados detalhes das acusações contra ele. O rapaz foi detido em Zacarias, a 567 km de São Paulo, na região de Araçatuba, e foi levado para a cadeira de Nhandeara, a 510 km da capital paulista.


A avó dela, Ana Gonçalves da Silva, contou como encontrou a neta agredida. Foi a avó quem levou a vítima para o hospital após ser avisada pelos vizinhos que ouviram gritos de socorro. Criada pelos avós desde o nascimento, a jovem mora com o namorado na mesma rua onde sempre viveu, na pequena cidade de 7.652 habitantes, no noroeste paulista.


Crimes como estes, além de nos causar indignação, faz mais ainda termos a certeza desta afirmação que é título deste post: A falta de amor entre as pessoas. Se continuar deste jeito, imaginamos como será daqui a 05 ou até mesmo 10 anos. Esperamos que esta cena mude um dia, mas caso não aconteça, infelizmente, nossos filhos e netos viverão num país onde a falta de amor entre as pessoas predomina, o que nos causa tristeza e preocupação.


As pessoas que tomaram um pouco de tempo para ler esta postagem, acredito que terão mais certeza nesta afirmação que fiz.

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Orgulho em ser corintiano



Caros Amigos,


Hoje, o Sport Club Corinthians Paulista comemora 98 anos de fundação. Uma data simbólica e que abrilhanta os torcedores de alegria. Durante este tempo, o time passou por glórias, decepções, vitórias marcantes, enfim, bons e maus momentos que fizeram este time ser um dos mais queridos em todo o Brasil, sendo uma das maiores torcidas do país. O interessante que ele é tão querido que até os rivais como São Paulo, Palmeiras e Santos torcem para o "Timão", mesmo sendo contra.


Eu como um bom corintiano que sou, não podia deixar passar esta data em branco. Aifinal, quando somos crianças, dependendo da família, somos incentivados a torcer para qualquer outro time que não seja o Corinthians. Comigo foi bem diferente, talvez por uma grande parte da família ter no "sangue", a paixão pelo time. Além disso, pesquisando um pouco sobre a história do time, encontrei algo muito interessante: entre os fundadores do Corinthians que foi em 01 de setembro de 1910, estava uma pessoa chamada Joaquim Ambrósio!! Isto foi para mim uma grande coincidência, ou até mesmo como já disse, parte da genética de minha família.


Mas, nos meus 10 anos, lembro até hoje, meu tio, que é torcedor ferrenho do São Paulo, me ofereceu uma camista do time, me incentivando a torcer porque assim eu não sofreria muito e seria mais feliz. Mas, a intuição falou mais alto e permaneci fiel ao Corinthians. Durante este tempo, vivenciei momentos tristes e grandes alegrias.


Dentre estes momentos tristes estão a derrota por pênaltis pelo grande rival Palmeiras na Libertadores, e a pior de todas: o rebaixamento para a série B do Campeonato Brasileiro em 2007, um dos grandes momentos que "mexeu" com a torcida. Já os momentos de alegria que este glorioso time proporcionou foi as vitórias no Campeonato Paulista, onde é o time que mais tem títulos, as vitórias no Campeonato Brasileiro, enfim, grandes alegrias. Mas, as alegrias maiores que toda a nação corintiana já passou foi a conquista do Paulistão de 99 em cima do Palmeiras e as "embaixadinhas do Edílson", que depois proporcionou uma grande briga entre os jogadores, e um dos maiores títulos que o time já conquistou que foi o 1º Mundial de Clubes da Fifa 2000.


Assim como todo torcedor, esperamos que esta má fase que o time enfrenta, disputando a série B, mude ano que vem, nos trazendo muitas alegrias e fellicidades. Confesso a todos que não me arrependo um minuto se quer de ter escolhido o Corinthians como "time do coração". Seja na derrota ou na vitória, sempre serei fiel a este time. "Eu nunca vou te abandonar"!! "Eu sou Corinthians"!!!