domingo, 23 de maio de 2010

Túnel do Tempo: o passado de presente - Éramos Seis


Caros Amigos,


Depois de um tempo sem atualizar o blog, estamos de volta trazendo a opinião sobre os acontecimentos mundiais e lembrar fatos e programas que marcaram época. Desta vez, vamos matar saudade um pouco desta novela, que por três vezes, em 1994, 1996 e 2001 foi passada no SBT.

Trata-se da novela "Éramos Seis", um sucesso que abalou e emocionou muitos telespectadores, já que foi uma das novelas bem feitas, trazendo além dos pontos que destaquei acima o divertimento e uma história que tocou muitos corações.

No papel central da eterna e querida Dona Lola, interpretado pela grande atriz Irene Ravache, o enredo é baseado numa família que viveu nos anos de 20 a 40 na Vila Angélica, centro de São Paulo, a grande capital paulista. Durante a novela, muitas alegrias, angústias, emoções e a convivência social foi acompanhada por quem teve o grande privilégio, assim como este blogueiro de ser um telespectador.

Mas muitos podem se perguntar o porque do nome da novela ser "Éramos Seis"? A escolha deste nome é em virtude da família de Dona Lola ser em seis pessoas, entre ela, o marido Júlio e os filhos Alfredo, Julinho, Carlos e Maria Isabel. Durante o enredo da novela, Júlio acaba falecendo e os filhos de Dona Lola vão viver a vida de casados, com exceção de Carlos que foi baleado no estopim da Revolução de 1932, outro ponto bastante abordado na novela.

Este é apenas um resumo de como foi esta novela que marcou época e até os nossos dias é lembrada por aquelas pessoas que acompanharam ou pelas que apenas souberam que foi transmitida e graças ao avanço da internet, como o Youtube, podem acompanhar alguns capítulos que foram resgatados e comprovar o quanto esta novela foi considerada como uma das melhores tramas já produzidas.

E para matarmos saudade, inclusive causando emoção a todos nós, sem a exceção deste blogueiro que quando recorda alguns trechos as lágrimas acabam escorrendo pelo rosto, vamos relembrar a abertura da novela e um dos momentos marcantes da novela que foi quando Dona Lola orava após a decisão de ir para o asilo, já que seus filhos não queriam ela em suas respectivas casas. Vamos ver e matar saudade um pouco:




sexta-feira, 7 de maio de 2010

Ayrton, você ainda não saiu de Senna!!


Caros Amigos,


No último dia 01 de maio, onde se foi comemorado o Dia do Trabalho, homenageando a todos os trabalhadores que cooperam com a economia de nosso país, esta data nos causa tristeza e saudade ao lembrar da morte de Ayrton Senna, que completou 16 anos, nos deixando boas lembranças de suas conquistas.

Este foi um momento que está em nossas lembranças, pois nunca uma multidão acompanhou com tanta atenção o velório, seja no rádio ou na TV num silêncio tão profundo. Com reverência, respeito, amor e saudade as pessoas davam adeus ao grande ídolo brasileiro que se imortalizou pelas conquistas e alegrias que nos dava todos os domingos pela manhã. Era sensacional acompanhar a Fórmula 1 e ver a garra, talento e determinação de Ayrton nas pistas. Todos nós sentimos muito orgulho.

Cada um teve seu estilo de dar adeus a Ayrton. Muitos se embrulharam na bandeira brasileira, o fá se vestiu de piloto, a criança imitou o campeão, o devoto foi corajoso deixando um beijo de homem para homem. O punho erguido mostrou que só o orgulho era maior que a tristeza que todos sentiam neste momento difícil que alguns presenciaram. Mas, mesmo nestes 16 anos lamentarmos a morte de Ayrton, não podemos esquecer que este eterno piloto mostrou a sua bondade fora das pistas, ajudando entidades como o Instituto Ayrton Senna que leva o seu nome, dando a crianças de diferentes raças uma nova perspectiva de vida.

Obrigado Ayrton pelas alegrias que nos proporcionou. Como você mesmo dizia: "Guiei o que podia e o que não podia. Foi a corrida da minha vida" e você sempre será o piloto brasileiro em nossas vidas que nos deu muito orgulho. AYRTON, você nunca saiu de SENNA!!!



quarta-feira, 5 de maio de 2010

A Praça é Nossa completa 23 anos de sucesso


Caros Amigos,


Um banco, um senhor lendo jornal e vários personagens irreverentes que passam próximo a este senhor e param por algum momento para conversarem sobre determinado assunto ou simplesmente contar uma história no qual foram os "atores" principais. Este cenário típico de uma praça faz, por 23 anos a alegria de várias gerações, despertando risos entre crianças, adultos e idosos, ganhando assim a cada aniversário o prestígio, carinho e confiança de seus telespectadores.

Ao falarmos de humor, não podemos esquecer de mencionar o histórico da família Nóbrega e a "Praça da Alegria". A ideia do programa surgiu em 1957, quando Manoel de Nóbrega criou o programa ao reparar um senhor que sentava em um banco de uma praça na Argentina. Este cidadão lia sempre um jornal e conversava com diferentes tipos de pessoas, o que despertou a ideia em Manoel de idealizar um programa humorístico deste gênero, sucesso que foi garantido até 1970.

Mas a "Praça da Alegria" ficou de luto com a perda de seu idealizador, deixando como seu sucessor Carlos Alberto de Nóbrega, filho único que deu continuidade ao programa pela Rede Bandeirantes na década de 80. Na Bandeirantes o programa obteve sucesso, já que a Rede Globo, último canal em que Manoel trabalhou não quis reaproveitar Carlos Alberto de Nóbrega.

Mesmo o programa indo bem, o destino acabou aproximando a família Nóbrega de um velho amigo, que por muitas vezes ajudou o idealizador, conforme Carlos Alberto em seu livro "A Luz que não se Apaga" destaca em um capítulo a ele: Silvio Santos. Ele fez uma proposta para Carlos Alberto para que o programa fosse feito em sua emissora, o SBT, sendo aceito de imediato. Silvio Santos ainda deixou que o sucessor de Manoel montasse um excelente exemplo, a fim de que "A Praça é Nossa" trouxesse lembranças de seu idealizador Manoel de Nóbrega, no qual Silvio Santos tinha grande afinidade e um carinho especial.

Ao se passar 23 anos de sua estréia, o programa completa neste dia 06 mais um ano no ar. E durante todo este período, naquele velho e querido banco já passaram ótimos artistas como Ronald Golias como o Pacífico e Bronco, Rony Rios como a eterna Velha Surda, Consuelo Leandro como Cremilda a mulher do Oscar, Alfreda e Lola repórter, Rony Cócegas interpretando o saudoso Cocada, Maria Tereza como Fofoqueira, Jorge Lafon atuando como Vera Verão e muitos outros que já não estão mais com nós, mas foram eternizados por todos nós pelas grandes atuações e o reconhecimento popular.

Enfim, novos e velhos atores, como Moacir Franco (Jeca Gay), Canarinho, Jorge Loredo interpretando o galã Zé Bonitinho, Caixeiro do Riso, Dapena, Walmir o ex-gay ainda sentam no velho e querido banco da Praça mais querida pelo Brasil, fazendo ainda mais o humorístico do programa brilhar.

Parabéns ao programa que completa mais um ano no ar e que as boas e velhas piadas sejam sempre respeitadas e tornem motivo de risada pelo público. Afinal, a Praça é muito nossa!!!