quarta-feira, 13 de agosto de 2008

Greve na Polícia Civil



Nessa canção vamos mandar aquele abraço.
Para a Polícia, que luta com amor.
Ao policial que enfrenta a morte com coragem.
Defendendo o justo de todo malfeitor.
Para a Polícia não há nada difícil
Não há mistério que não tenha solução.
Para a justiça não há crime perfeito
E O CRIMINOSO TEM QUE IR PARA A PRISÃO!
Policial deixa de lado a brincadeira
Quando ele vê que o negócio é pra valer.
Se for preciso derrama seu próprio sangue.
Lutando assim pelo cumprimento do dever.
Para a Policia vai só um aperto de mão
E para Deus, um pedido especial.
Quero que Deus ampare nossa polícia.
Em sua luta veemente contra o mal!


(música de Léo Canhoto e Robertinho chamada A Polícia)





Caros Amigos,


Começou hoje, 13, em todo o Estado de São Paulo, a greve dos Policiais Civis por tempo indeterminado. O motivo da paralisação, segundo nota emitida é o achatamento salarial, pois há 16 anos não ocorrem reajustes, tornando o salário deles um dos mais baixos entre os policiais em todo o país. Essa greve é a primeira na história envolvendo policiais civis de São Paulo. Em contrapartida, existe a argumentaçãode que a argumentação de que a cada dia o Estado de São Paulo bate recorde de recebimento de receita, o que, no entendimento dos trabalhadores, justificaria o aumento nos vencimentos.


Além de aumento salarial, a categoria reivindica a incorporação de gratificações. O fato de um defensor público ter um salário superior aos dos delegados chega a ser encarado com uma afronta. Para os policiais, enquanto o defensor recebe para defender, na maioria dos casos, a bandidos, o delegado ganha para defender a população. Com isso, Ficam prejudicados os serviços de escolta de presos, visitas na Cadeia, às investigações, os inquéritos em andamento e os que iriam iniciar, atendimento de ocorrências corriqueiras, expedição de documentos como o R.G. (primeira ou segunda via), antecedentes criminais, cadastramento de carteira nacional de habilitação e renovação, licenciamento de veículo, dentre outros. Apesar do comparecimento nas unidades, os policiais pretendem ficar parados, provavelmente na frente do prédio.


A categoria é representada pelo Sindicato dos Investigadores de Polícia do Estado de São Paulo (Sipesp), presidido por João Batista Rebouças. Infelizmente, nossa polícia está muito defasada com respeito aos salários e infra-estrutura. Esta atitude, embora seja correta perante os policiais lutarem pelos seus direitos, um ponto é prejudicado com respeito ao serviços prestados para a população. O governo estadual, vendo esta manifestação, deveria reunir com representantes para verem em que pontos podem melhorar.


Sabemos que existem grandes diferenças entre as Polícias Militares e Civis, pois, o Policial Militar que enfrenta o badido cara a cara, arriscando sua própria vida, em prol da população. Mas não quero menosprezar o trabalho também da Polícia Civil que desempenha um importante papel no que diz respeito às investigações para solucionar crimes.


Esperamos que com isso, os governantes parem e pensem um pouco sobre como o serviço prestado pela Polícia está arcaico, onde eles não tem os materiais necessários e não recebem incentivo por parte das autoridades. Acredito que para mudar esta cena, só mesmo quando algum parente próximo dos políticos sofrerem seja assalto ou outro crime e a polícia não fazer nada, aí sim é que tomarão as atitudes necessárias. Espero que isto nunca aconteça e que sim com esta paralisação, tomem as devidas providências, elevando esta categoria que se for preciso, arrisca sua própria vida em prol da população.

Um comentário:

Ronaldo Ruiz disse...

E como fica o "Plantão Policial"? rsrs
Abraços!