quinta-feira, 25 de setembro de 2008

86 anos do Rádio no Brasil

Caros Amigos,

Nesta quinta-feira, 27, comemora-se no Brasil o "Dia do Rádio". Apesar da primeira transmissão ter ocorrido no dia 07 de setembro de 1922, na comemoração do centenário da independência, com um discurso do então presidente Epitácio Pessoa - o veículo é homenageado no dia do nascimento de Roquete Pinto -fundador da primeira emissora do país (a Rádio Sociedade do Rio de Janeiro, em 1923), e considerado o "pai" do rádio brasileiro.


Mas será que há alguma coisa em se comemorar nesta data? Conforme reportagem do Portal IMPRENSA, no qual entrevistou a jornalista Marilu Cabañas, repórter do programa "Atenção Brasil", jornal transmitido pela Rádio Cultura, para ela, o dia deve servir para refletir sobre a profissão e o papel social do rádio. "A gente tem que comemorar e refletir. O rádio é um veículo excelente para trabalhar, mas nem sempre os profissionais conseguem exercer a função da maneira como sonhavam. Seria muito interessante se todos exercessem o papel social do jornalismo, e não são todas as chefias que entendem isso. Devemos pensar nosso papel como jornalistas dos meios de comunicação", diz.


A história deste grande veículo de comunicação começa em 1896, pelo italiano Guglielmo Marconi. Desde então, democratizou a informação e imperou sobre os espectadores de uma forma nunca vista antes. Com o advento da televisão, da internet e do celular, muitos pensaram que ele perderia sua primazia. Mas, segundo Marilu, o que acontece é exatamente o contrário. "A idéia futura é que a internet mescle todos os meios de comunicação: TV, texto, rádio. Essa é uma fusão que propicia o rádio. Agora ele pode ser ouvido em qualquer parte do mundo, a internet só dá um ganho a mais para o rádio".


No Brasil, a história do rádio começa em 1923 quando Roquete Pinto fundou a primeira emissora do país, a Rádio Sociedade do Rio de Janeiro. Era uma fase experimental do veículo, que com o passar dos tempos, veio ganhando destaque e o gosto dos brasileiros. De lá pra cá, grande mudanças vieram acontecer neste veículo: das interferências e ruídos dos primeiros aparelhos de rádio(pesados, enormes e a válvulas), aos pequenos, leves e modernos rádios de transistores. Em 1968, surgiram as primeiras emissoras de frequência modulada (FM).


Para várias pessoas, inclusive eu, o rádio se tornou e é até hoje, um dos grandes "companheiros" nas horas de solidão ou em qualquer hora. Antigamente não se podia carregar o rádio para onde fosse, mas com os avanços da tecnologia, os famosos "ruídos" sumiram e novos formatos de programas são feitos, sendo assim que qualquer pessoa que possui um veículo como este, que até cabe na palma da mão, pode sintonizar e acompanhar seu programa preferido.


Com isso, termino este post com estas palavras que encontrei no site do Jornalista e Radialista José Nello Marques: "O Rádio foi e sempre será o veículo mais rápido de comunicação entre os homens". E podem ter a máxima certeza de que o Rádio nunca acabará porque sempre surgirão novos adeptos a este veículo que é o companheiro de todos.

Um comentário:

Cláudio Henrique disse...

Rádio, o Eterno companheiro e fonte de informações. Simplesmente demais.
E a gente, como amantes desta mídia, vamos fazer valer a força do rádio, abraços cara.