Caros Amigos,
O brasileiro é dotado de grandes qualidades que se destacam como a solidariedade, compaixão, paixão pelo seu time, garra, determinação, vontade de vencer na vida, entre outras. Mesmo num país em que o cenário esteja repleto de corrupções de seus governantes, uma destas qualidades possui um destaque maior, onde muitas pessoas utilizam de forma brilhante para ganhar a vida e conseguem cativar a atenção de todos nós: o humor. Humor este que chama atenção de todos os brasileiros, que "acalma" os ânimos e aflições, além de ser um bom remédio para a tristeza.
E falando em humor, não podemos esquecer de grandes artistas que com seu talento e facilidade em fazer as pessoas darem boas gargalhadas, é claro que lembramos do Eterno Trapalhão Mussum, que nesta quarta-feira, 29, completa 15 anos de sua morte. Dizem por aí que o tempo voa e a gente nem percebe. Só nos damos conta quando fazemos as contas. Trocadilhos à parte, a máxima é verdadeira.
Parece que foi ontem que o povo ligava a TV e assistia os novos esquetes de "Os Trapalhões" nas noites de domingo. Eles foram um dos maiores grupos de humor do Brasil. Antônio Carlos Bernardes Gomes na certidão, brasileiro de coração e Mussum para toda população, o humorista, sem dúvida, deixou saudade no coração de muitos brasileiros. Único negro da trupe formada por Didi (Renato Aragão), Dedé (Manfried Santanna) e Zacarias (Mauro Faccio Gonçalves, já falecido), sua conhecida risada e o jeito irreverente chamaram atenção e destacaram seu trabalho.
Sambista fiel, mangueirense de paixão e engraçado de berço, Mussum fez história na história do humor brasileiro. Quem consegue esquecer seu jeito único de falar "Cacildis" e "forévis", que são algumas das criações deste artista, que sempre acrescentava as terminações "évis" e "is" nas palavras. Quinze anos depois do transplante de coração mal sucedido, Mussum ainda é lembrado, seja em camisetas com sua cara estampada, seja nos DVDs históricos de "Os Trapalhões", seja na saudade de todos que apreciaram sua arte de trazer alegria para quem a buscava.
Vale lembrar que a perda de Mussum não foi à primeira sofrida pela trupe "Os Trapalhões". Em 18 de março de 1990, Mauro Faccio Gonçalves, o Zacarias, morreu no Rio de Janeiro aos 57 anos. A família nunca divulgou a real causa da morte do humorista, mas dizem as más línguas que ele teve insuficiência respiratória por consequência de uma infecção pulmonar, causada pela AIDS. Renato Aragão disse na época que o companheiro não seria substituído na atração, e assim foi feito. "Os Trapalhões", com Didi, Dedé e Mussum, entrou em uma nova fase comandada pelo quadro "Trapa Hotel". Divino (Jorge Lafond), Sorriso (Tião Macalé) e Batatinha (Roberto Guilherme) eram alguns dos convidados do grupo.
Abaixo, você confere a reportagem sobre a morte do artista feita pelo Jornal Nacional:
Com o passar do tempo, o programa sofreu mudanças nos quadros. Em julho de 1991 foi comemorada a trajetória, com um grande especial na Globo sobre os 25 anos de "Os Trapalhões". Tudo ia muito bem quando Mussum faleceu. O grupo não tinha mais como sobreviver e foi desfeito. Com o fim, vieram brigas e processos. A Globo manteve reprises dos esquetes de 1994 até 2000 e em 1998, a família de Zacarias entrou na Justiça para obter indenização e os diretos autorais do humorista. O processo ainda corre sem desfecho.
Com o passar do tempo, o programa sofreu mudanças nos quadros. Em julho de 1991 foi comemorada a trajetória, com um grande especial na Globo sobre os 25 anos de "Os Trapalhões". Tudo ia muito bem quando Mussum faleceu. O grupo não tinha mais como sobreviver e foi desfeito. Com o fim, vieram brigas e processos. A Globo manteve reprises dos esquetes de 1994 até 2000 e em 1998, a família de Zacarias entrou na Justiça para obter indenização e os diretos autorais do humorista. O processo ainda corre sem desfecho.
Independente à isso, a relação entre os Trapalhões vivos, Didi e Dedé, não ia tão bem. Renato era fortemente criticado por não ajudar a família dos companheiros mortos. A família de Mussum também entrou na Justiça, mas no caso contra o próprio Aragão. O comediante, por sua vez, afirmou que nunca deixou de obedecer suas obrigações contratuais com o colega e herdeiros deste.
Voltando a Dedé, a amizade entre ele e Renato andava estremecida desde 1983, quando o grupo sofreu uma crise a formou o DeMuZa, excluindo Renato. O relacionamento amigável dos dois só voltou ao que era no início da carreira em 2004, durante uma apresentação do "Criança Esperança". A cena foi criticada como jogada de marketing, mas o fato é que quatro anos depois, e até hoje, os dois voltaram às boas e atuam juntos em "A Turma do Didi", na Globo.
Enfim, fica nossa homenagem a este Eterno Trapalhão, agradecendo os momentos de pura descontração e humor que este artista nos proporcionou nos programas. Para finalizar, segue o vídeo de uma das cenas do programa "Os Trapalhões", em que Mussum, ao lado do também saudoso Tião Macalé, o dono da frase "nojento!!! tchannnn!!!", apresenta seu talento em arrancar boas gargalhadas de todos nós.
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